SEPIRDF

09 DE AGOSTO:DIA DOS POVOS INDIGENAS

CONVITE

Será realizada dia 04 de Julho,II Reunião do Seminário Construir Políticas Públicas Para a Promoção da Igualdade Racial do GDF

Lançamento Frente Parlamentar em Defesa das Comunidades de Terreiros

“A intolerância religiosa é um atentado à democracia e fere gravemente a pluralidade que marca a civilização nacional. afirma o diretor do Departamento de Proteção ao Patrimônio Afro-brasileiro da Fundação Cultural Palmares, Alexandro Reis.

PARLAMENTARES E SOCIEDADE CIVIL JUNTOS POR UMA CULTURA DE PAZ

Quebrando a Cultura do Medo Brasil ,esteve presente na Audiência Pública, para apresentar Proposta de CAMPANHA NACIONAL EM COMBATE À VIOLÊNCIA NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO.

Homenagem Dia da África

Sociedade civil, esteve presente para Homenagem da Câmara Federal ao dia da África. A coordenadora para Assuntos da Igualdade Racial do GDF,Josefina Serra dos Santos,esteve na mesa e discursou da importância deste dia, para refletirmos sobre nossas dificuldades enfrentadas pelo racismo mundial.

Posse COPPIR e CDDN

Tomou posse ontem a nova coordenadora de Assuntos para a Igualdade Racial do DF,Dra.Jo e Ernandes Marinho como presidente do CDDN.

24 de Maio- Dia Nacional do Povo Cigano

Na audiência pública com representantes dos ciganos Calom, na Comissão de Direitos Humanos, Paim determinou que sua assessoria entrasse em contato com órgãos públicos para agendar reuniões na Coordenação para Assuntos de Igualdade Racial (Copir), do Distrito Federal, e na Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir), do governo federal.

Lançamento da cartilha:A Igualdade faz a diferença:e debate

A coordenadora para Assuntos da Igualdade Racial do DF, esteve presente no lançamento da cartilha:A Igualdade faz a diferença:e debate: A participação Negra nos Espaços de Poder.

GOVERNADOR AGNELO QUEIROZ LANÇA A 2ª CONFERÊNCIA DE JUVENTUDE DO DF

Evento contou comparticipação da juventude do DF dediferentes segmentos e COPIR DF esteve presente.Combater o Extermínio da Juventude Negra no DF e Entorno.

Audiência Pública PNE

Será realizada dia 28 de Junho, Audiência Pública sobre Plano Nacional de Educação na Câmara Distrital,com Proposição da Deputada Distrital Rejane Pitanga(PT/DF).

oficina de elaboração de Plano de Ação das comunidades Tradicionais e terreiro do DF

Aconteceu ontem,dia 8 de agosto no Auditório da Fundação Palmares. A Secretaria de Igualdade Racial do DF, fala para o GT presente, formado por representantes do CEN, CETRAB, FOAFRO E Federação

SEMINÁRIO MULHERES NEGRAS E SAÚDE

25 DE JULHO-DIA DA MULHER NEGRA LATINO AMERICANA E CARIBENHA.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Seminário Imprensa e Relações Raciais


No próximo dia 6 de junho, às 18 horas, a Comissão de Jornalistas pela Igualdade Racial do Distrito Federal (Cojira-DF) em parceria com o Fórum de Assessores de Imprensa da Câmara Legislativa do Distrito Federal vai promover o seminário Imprensa e Relações Raciais.

A iniciativa tem a ver com a missão da Cojira-DF, entidade lançada em agosto, de 2007, que se volta a promover a igualdade racial e o combate ao racismo por meio do discurso e da técnica jornalística.
O propósito do seminário é analisar o assunto da igualdade racial à luz de contribuições de jornalistas que tenham informações de natureza profissional ou acadêmica a respeito do tema proposto. O evento, portanto, se prestará à uma reflexão e formação a membros da Cojira-DF, do Fórum de Assessores de Imprensa da Câmara Legislativa e aos demais convidados.


Local: Auditório das comissões da Câmara Legislativa, SIG Quadra 1.


Programação:
Saudação:
Representante da Cojira-DF

Representante do Fórum de Assessores de Imprensa da Câmara Legislativa

Representante do Sindicato de Jornalistas Profissionais do DF


Painel Imprensa e Relações Raciais


Mediadora
Jornalista Daniela Luciana da Silva

Membro da Cojira-DF. Atua como assessora de imprensa na Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Foi assessora de imprensa do Ministério das Cidades, Câmara dos Deputados e do Bloco Afro ILÊ AIYÊ.



Painelistas

Jornalista Conceição Freitas
Repórter Especial do Jornal Correio Braziliense


Jornalista Freddy Ferreira
Apresentador do Programa Bom Dia DF da TV Globo Brasília

Jornalista Dione Oliveira Moura
Professora da Faculdade de Comunicação da UnB


Jornalista André Ricardo
Membro da Cojira-DF. Repórter da TV Senado e doutorando em comunicação
social pela UnB

ADIM das Cotas nas mãos dos Ministros do STF para Julgamento - Chegou nossa Hora de Unidade


O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, liberou nesta sexta-feira (27/5) para julgamento pelo plenário da Corte a ação que discute a constitucionalidade das cotas raciais para ingresso em universidades públicas. O julgamento ainda não tem data marcada, mas com a liberação do voto do relator a questão pode ser definida já no mês de junho ou logo em agosto, depois do recesso do STF.
Lewandowski é relator de duas ações que contestam a instituição de cotas para negros para ingresso em universidades: a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186 e o Recurso Extraordinário 597.285. A ADPF foi ajuizada pelo Democratas (DEM) contra a Universidade de Brasília (UnB) e questiona a reserva de 20% das vagas previstas no vestibular para preenchimento a partir de critérios étnico-raciais.
O Recurso Extraordinário foi interposto por um estudante que se sentiu prejudicado pelo sistema de cotas adotado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele contesta a constitucionalidade do sistema de reserva de vagas como meio de ingresso no ensino superior. Ele não foi aprovado no vestibular para o curso de Administração, embora tenha alcançado pontuação maior do que alguns candidatos admitidos no mesmo curso pelo sistema de cotas. 
Na ADPF 186,o DEM sustenta que a UnB “ressuscitou os ideais nazistas” e que as cotas não são uma solução para as desigualdades no país. “Cotas para negros não resolvem o problema. E ainda podem ter o condão de agravar o problema, na medida em que promovem a ofensa arbitrária ao princípio da igualdade.”
De acordo com o partido, sua intenção não é discutir a constitucionalidade das ações afirmativas de forma geral, como política necessária para a inclusão de minorias. Também “não se discute sobre a existência de racismo, de preconceito e de discriminação na sociedade brasileira”.
O que a legenda quer discutir, de acordo com a ação, é “se a implementação de um Estado racializado ou do racismo institucionalizado, nos moldes praticados nos Estados Unidos, na África do Sul ou em Ruanda seria adequada para o Brasil”. Quando propôs a ação, em julho de 2009, o DEM pediu liminar para suspender a matrícula dos aprovados no vestibular da UnB. O então presidente do Supremo, ministro Gilmar Mendes, rejeitou o pedido.
Segundo o partido, os defensores dos programas afirmativos adotam a Teoria da Justiça Compensatória. Por essa teoria, o objetivo das cotas é o de promover o resgate da dívida histórica que os brancos possuem em relação aos negros. O DEM sustenta, contudo, que não se podem responsabilizar as gerações presentes por erros cometidos no passado e que é impossível identificar quais seriam os legítimos beneficiários destes programas de natureza compensatória.
Audiência pública
Em março do ano passado, o STF fez audiência pública para discutir o tema. A iniciativa de convocar as discussões foi do relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski. Durante três dias, 38 especialistas de associações, fundações, movimentos sociais e entidades envolvidas com o tema defenderam e atacaram as cotas raciais.

Além das entidades, políticos, agentes do Estado e figuras do mundo jurídico como o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante Junior, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, participaram dos debates.
Depois da audiência pública, o ministro Lewandowski aprovou sete pedidos de entidades para participarem como amici curiae na ação do DEM contra a instituição de cotas raciais na Universidade de Brasília.
“A admissão de amicus curiae configura circunstância de fundamental importância, porém de caráter excepcional, e que pressupõe, para se tornar efetiva, a demonstração do atendimento de requisitos, dentre eles, a adequada representatividade daquele que a pleiteia”, explicou Lewandowski na ocasião.
Por conta do número de amici curiae e da importância do tema, dificilmente o julgamento da matéria pelo Supremo será feito em um único dia. Devem ser reservadas ao menos duas sessões para a análise pelos 11 ministros da Corte.

Programa Conexão Repórter denuncia flagrantes de racismo

No Conexão Repórter desta quarta-feira, 1º de junho, Roberto Cabrini e sua equipe mostram os perigos da intolerância que ultrapassa limites. O racismo velado ou muitas vezes escancarado praticado violentamente em países como os Estados Unidos e disseminado pelo Brasil. 
Até que ponto um país conhecido no mundo todo como a nação da tolerância ainda conserva marcas de uma das piores doenças sociais, o racismo? 

O Conexão Repórter toca numa ferida muitas vezes acobertada pelo falso moralismo. As câmeras da atração mostram essa realidade e revelam o preconceito racial. Os flagrantes que comprovam a rotina de discriminação num país que prega a igualdade. 

Dois atores saem às ruas para saber se o racismo velado existe. As descobertas são impressionantes. 

No ano passado, o Conexão Repórter foi vencedor do Prêmio Esso de Jornalismo com a série de matérias sobre a pedofilia na Igreja Católica. 

Emendas do CEERT ao PNE visam garantir a promoção da diversidade racial


Por: Ana Claudia Mielki
30/05/2011


Emendas elaboradas pelo CEERT pretendem incluir no PNE as questões pertinentes a uma educação voltada à promoção da igualdade racial. 


O CEERT elaborou emendas ao 
Projeto de Lei 8035/2010 do Executivo, que institui o Plano Nacional de Educação (PNE). O PNE visa a estabelecer a política de Educação para o decênio 2011-2020 e designa metas a serem cumpridas neste período. Ao todo, quatro emendas, sendo três modificativas e uma aditiva, foram preparadas com o objetivo de garantir a efetivação dos princípios de igualdade já previstos na Constituição 1988 e também em declarações internacionais, como a de Durban 2001

Conforme explica Hédio Silva Jr., diretor executivo do CEERT, “o alinhamento do PNE aos preceitos constitucionais e aos tratados e declarações internacionais, reforça a importância do princípio da valorização da diversidade, nomeadamente aquela de natureza étnico-racial, como fundamento para uma política educacional igualitária”. 

Dentre as emendas, cabe destacar a emenda aditiva ao Art. 4º do PL, que inclui em sua redação o parágrafo único que prevê que os recenseamentos escolares deverão coletar informações sobre todas as características do alunado, inclusive étnico-raciais, em conformidade com o art. 26 da LDB e empregando metodologia utilizada pelo IBGE. “O objetivo é garantir a coleta da informação de cor do alunado como condição essencial para o estabelecimento de qualquer política educacional igualitária consistente e sustentável”, explica Silva. 

A proposta encaminhada pelo CEERT também possui emendas ao Anexo do PL, onde estão previstas as metas e suas respectivas estratégias a serem desenvolvidas ao longo dos 10 anos. São 20 metas na proposta do Executivo. O CEERT apresentou 16 emendas, sendo cinco aditivas e 11 modificativas. 

A principal alteração diz respeito à inclusão de uma estratégia ligada à meta 1. A inclusão pretende assegurar a elaboração e difusão de orientações curriculares, formação de pessoal e produção de programas e material que objetivem construir, nas crianças, o respeito e a valorização da diversidade étnico-racial. 

Nas metas, há também a proposta de inclusão da estratégia 8.8, adicionada à meta 8, que dispõe sobre a identificação e supressão de todas e quaisquer fontes diretas ou indiretas de racismo, seja em conteúdos curriculares, práticas pedagógicas, material didático e em comportamentos individuais; e, a inclusão do parágrafo 12.9 à meta 12, que estabelece a expansão dos programas de ação afirmativa para pessoas com deficiências, negros e indígenas no acesso ao ensino superior. 

Além disso, foram incluídas as comunidades quilombolas como público alvo das políticas educacionais, uma vez que o texto original, nos parágrafos que tratam de atender a comunidades específicas, apresenta como público, apenas as comunidades do campo e indígenas. 

Participação social 

Além das conferências municipais, estaduais e nacional de Educação, essa última realizada em 2010, e que elaboraram políticas a serem desenvolvidas no âmbito do Plano Nacional de Educação, há uma enorme mobilização da sociedade civil visando à construção de um PNE que atenda de fato às demandas do setor. A maior parte dessa mobilização tem ocorrido dentro dos fóruns municipais e estaduais de educação. 

Em São Paulo, o Fórum de Educação tem realizado reuniões e atividades para incentivar a participação popular. Hellen de Lima Souza, que é mestranda em Educação da UFSCar e consultora do CEERT, participou de uma dessas atividades, realizada no dia 30 de maio no município de São Carlos, interior do Estado. 

Para Hellen, uma das principais críticas realizadas ao projeto do PNE – e que também embasam as emendas do CEERT – é o fato de que “se constatou que o Eixo 6 das resoluções da Conferencia Nacional de Educação – Conae, realizada em 2010, que previa a educação para a promoção da igualdade étnico-racial, não foram contempladas no PL do Executivo”. 

Segundo ela, as emendas do CEERT foram bem recebidas pelos representantes dos deputados federais que participavam da reunião em São Carlos, que afirmaram dedicar atenção maior à questão. As emendas ao PNE devem ser apresentadas até o dia 15 de junho, quando será encerrado o prazo. O debate no município foi mediado pelo Grupo Paracatuzum e teve representantes de diversas entidades. 

Para Maria Aparecida Silva Bento, diretora executiva do CEERT, a participação da sociedade civil na construção do Plano é essencial para a consolidação de uma sociedade democrática construída sobre os preceitos da igualdade. “Nossa vontade é que o debate coletivo não somente aperfeiçoe a formulação da política educacional, mas, sobretudo, oriente a ação dos gestores e protagonistas sociais no sentido de comprometer cada vez mais a educação escolar com o ideário de um Brasil igualitário, democrático e justo”, concluiu. 

Pesquisa de Avaliação Nutricional Quilombola chega à Região Centro-Oeste

 A partir do dia 1º, seis comunidades quilombolas do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás receberão pesquisadores para analisar perfil nutricional de crianças e situação socioeconômica das famílias 



A partir desta quarta-feira (1º), seis comunidades quilombolas nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás receberão os pesquisadores Núcleo de Pesquisa, Informação e Políticas Públicas da Universidade Federal Fluminense (DataUFF). A instituição, contratada por meio de licitação pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), vai coletar dados para a Pesquisa de Avaliação Nutricional.

O estudo, conduzido pelo MDS, em parceria com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), busca analisar o perfil nutricional de crianças menores de 5 anos de idade, além de avaliar a situação socioeconômica das famílias. “Além disso, faremos o georreferenciamento de todos os domicílios e de todos os equipamentos públicos disponíveis na região”, explica a diretora de Avaliação, da Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi) do MDS, Junia Quiroga.

Ao todo, serão 173 comunidades quilombolas pesquisadas em todo o país. O trabalho de campo é feito por 30 pesquisadores, divididos em duas equipes que viajam pelos estados. Na última semana de maio, um grupo de deis pesquisadores retornou ao estado do Rio de Janeiro para concluir a pesquisa no Sudeste, com a visita à comunidade do Campinho da Independência. A 20km da turística Paraty, pela estrada Rio-Santos, o Campinho é a 23ª comunidade a ser visitada por esta equipe.

Paraty – A rotina começa cedo. Ao chegar à comunidade, o grupo se divide. Queila dos Santos, a agente comunitária de saúde que participa da pesquisa, serve de guia para os colegas. Ela vive no Campinho desde que nasceu e atende as famílias quilombolas há quatro anos. Cada pesquisador se dirige a uma residência para aplicar o questionário. Nas casas onde há crianças menores de 5 anos, é necessário fazer a medição de peso e altura, com a participação de Queila.

O número de perguntas a serem respondidas depende da situação de cada família: se há crianças, se há falta de alimentos, se há casos de baixo peso ou desnutrição infantil. Em cada residência, os pesquisadores passam entre 30 minutos e uma hora, a depender da evolução do questionário.

A dona de casa Josiane Soares Lúcio, 26 anos, abre a porta para os pesquisadores na companhia dos filhos Davi, 2, e Lucas, 5. A casa simples não tem piso nem reboco. O marido, pedreiro, tem renda mensal de um salário mínimo. Lucas frequenta a escolinha da comunidade e Josiane recebe R$ 64 mensais do Programa Bolsa Família, que são gastos com a alimentação das crianças. “Para mim, é uma ajuda muito boa. Nunca passamos fome, mas seria muito mais difícil sem o Bolsa”, conta. Depois do extenso questionário, ela conta que já havia respondido a outras pesquisas, mas nunca com perguntas tão detalhadas sobre a situação nutricional da família. “Espero que sirva para melhorar a assistência que a gente recebe”, diz.

Perto dali, é a vez de Simara da Conceição Pimenta, 24 anos, responder ao questionário. Solteira e sem trabalho, ela cuida do filho Gustavo, de 2 anos. Mora com a mãe e o irmão numa casa pequena, mas confortável. A família não recebe nenhum benefício social. A mãe e o irmão trabalham e sustentam a casa, com uma renda acima de R$ 700 por mês. “Nunca tivemos problema de falta de comida, graças a Deus. Aqui todo mundo sempre trabalhou, moço”, responde ao pesquisador.

Organização – Primeira comunidade a ser titulada no estado do Rio de Janeiro, em 1999, o Campinho fundou cinco anos antes a Associação de Moradores do Quilombo Campinho (Amocq). De acordo com o presidente, Vagner do Nascimento, somente cerca de 15% dos moradores recebem benefícios como o Bolsa Família. A maioria, diz ele, não cumpre as contrapartidas do programa, por ter renda acima da estipulada. Outros, completa, têm o perfil, mas não se cadastraram para receber “por desinformação”. A Secretaria de Promoção Social de Paraty diz que pretende instalar um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) quilombola dentro do Campinho, mas ainda não há previsão de quando isto ocorrerá.

No Campinho da Independência, as casas são de alvenaria e, apesar do acabamento rústico, têm banheiro, televisão, alguns móveis e eletrodomésticos. As famílias sobrevivem do turismo, da agricultura, do artesanato e do trabalho doméstico nos condomínios de alto padrão localizados próximo da comunidade. Contam com posto de saúde e escola e têm uma loja de artesanato e um restaurante popular. Queila, a agente comunitária de saúde que acompanha a pesquisa, diz que só se lembra de dois casos de desnutrição infantil registrados na comunidade nos últimos quatro anos.

“O campinho é muito conhecido pelo nível de organização, mas eu não diria que isso tem a ver com a escolaridade, e sim com a mobilização política”, revela Ronaldo dos Santos, representante da Coordenação Nacional de Comunidades Quilombolas (Conaqc). Para ele, a pesquisa de avaliação nutricional gera a expectativa de avanços nas políticas públicas nos próximos anos. 

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Audiência Pública do Senado Federal-O sistema de Cotas para negros: constatações


AUDIÊNCIA PÚBLICA/DILIGÊNIA DO
SENADO NA UNB

O sistema de cotas para negros nas universidades públicas será tema de discussão na Audiência Pública do Senado Federal que acontecerá no auditório da Reitoria da Universidade de Brasília no próximo dia 31/05, terça-feira, a partir das 9h. A Audiência é uma iniciativa do Senado Federal, Universidade de Brasília e Educafro.
Tema: “O sistema de Cotas para negros: constatações”
Local: Auditório da Reitoria da UnB
Data: 31/05O sistema de cotas para negros nas universidades públicas será tema de discussão na Audiência Pública do Senado Federal que acontecerá no Auditório da Reitoria da Universidade de Brasília no próximo dia 31/05, terça-feira, a partir das 9h. A Audiência é uma iniciativa do Senado Federal, Universidade de Brasília e Educafro. Teremos a presença do Prof. Dr. José Geraldo de Sousa Jr. (Reitor da Universidade de Brasília), Senadora Ana Rita (PT/ES), Dr. Luís Salomão (Ministro do STJ), Frei David (Educafro), Profa. Dra. Maria Eduarda Tannuri-Pianto (Departamento de Economia) e Dr. William Douglas (Juiz Federal no Rio de Janeiro). 
, terça-feira
Horário: 9h
Abertura: Saudação aos/às Presentes (9h às 9h40min)
Presidente da Mesa: Senadora Ana Rita (PT/ES)
Prof. Dr. José Geraldo de Sousa Jr. (Reitor da Universidade de Brasília)
Frei David (OFM/Educafro)
Mesa: O sistema de Cotas para negros: constatações (9h40min às 11h30min)
Presidente da Mesa: Senadora Ana Rita (PT/ES)
Profa. Dra. Maria Eduarda Tannuri Pianto (Departamento de Economia/UnB)
Dr. Luis Salomão (Ministro do STJ)
Prof. Dr. Mário Theodoro (Secretário Executivo da SEPPIR)
Dr. William Douglas (Juiz Federal do Rio de Janeiro)
Dr. Augusto Werneck (Procurador do Estado do Rio de Janeiro)

Artigo de Mãe Stella de Oxóssi: 25 de maio: bênção, Mamãe África

Maria Stella de Azevedo Santos*



Ainda de pouco conhecimento da sociedade é o fato de hoje, 25 de maio, se comemorar o Dia da África. Data escolhida porque em 1963 a Organização de Unidade Africana, hoje com o nome de União Africana, foi fundada com o objetivo de ser, internacionalmente, a voz dos africanos. Hoje, o Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá está recebendo uma média de cinquenta professores da rede municipal, juntamente com o seu secretário, para conosco comemorar este dia, que se constitui em uma tentativa de que os olhos e os corações do mundo se preocupem e se ocupem de cuidar do povo desse continente, mas também de aprender e apreender sua sabedoria, que, como neta de africana e iniciada em uma religião que tem em África sua matriz, foi a mim transmitida. Oportunidade que tudo faço para não desperdiçar.




Foi através da tradição oral, chamada na língua yorubá de ipitan, que entrei em contato com a maravilhosa arte de viver do africano, que tem na alegria um de seus fundamentos. Entretanto, nós brasileiros, que temos nesse povo uma de nossas descendências, não devemos correr o risco de sermos megalomaníacos e considerar a filosofia africana a melhor. Todo povo possui sua sabedoria, mas a Sabedoria, assim como Deus, é uma só. A mesma base, os mesmo fundamentos, apenas transmitidos de acordo com a cultura e o lugar de viver correspondente. Se foi através da tradição oral que aprendi, é agora na escrita, iwe-kikó, que encontro condições favoráveis para transmitir, a um maior número de pessoas, os ensinamentos absorvidos e os quais ainda pretendo assimilar, de maneira profunda. 



- A palavra tem o poder de materializar o que existe em potencial no universo, por isso os africanos falam muito e alto, quando precisam canalizar sua energia em direção ao que é essencial, mas silenciam nas horas necessárias. Um orin faz entoar: “Tè rolè... Mã dé tè rolè. Báde tè role” = “Eu venero através do silêncio... Eu pretendo cobrir meus olhos e calar-me. Ser conveniente, respeitando através do silêncio”.
- Nosso maior inimigo (como também nosso maior amigo) somo nós mesmos: “Dáààbòbò mi ti arami” = “Proteja-me de mim mesma”.
- O cuidado com o julgamento do outro e também com o instinto de peversidade: “Bí o ba ri o s'ikà bi o ba esè ta ìká wà di méjì” = “Se vir o corpo de um perverso e chutá-lo, serão dois os perversos”.
- O respeito às diferenças: “Iká kò dógbà” = “Os dedos não são iguais”.
- A necessidade de um permanente contato com a Essência Divina que cada um possui: “Eti èmí óré dé ìyàn. Àroyé èmí óré dé ìyà” = “Na dificuldade de decisão e no debate, a Essência Divina amplia a visão para argumentar”.
Como se vê, o corpo da tradição oral africana, que é composto de itan – mito; oriki – parte do mito que é recitada em forma de louvação e vocação; orin – cântico de louvação; adurá – reza; ówe – provérbio serve para nos disciplinar. Entretanto, nenhuma sabedoria tem mais valor do que a filosofia do ìwà, palavra que pode ser traduzida como conduta, natureza, enfim, caráter. Devemos estar atentos aos nossos comportamentos. Pois, como falam os africanos após enterrar um amigo, “ó kù ó, ó kù ó ìwà ré”, querendo dizer, “não podemos lhe acompanhar no resto de sua viagem, agora só fica você e seus comportamentos”.

* Artigo publicado na editoria Opinião do Jornal A Tarde, no dia 25/05/2011

Morre Gil Scott-Heron


Da redação

Pioneiro do hip-hop tinha 62 anos

Morreu nesta sexta-feira, 27, o cantor, escritor e compositor Gil Scott-Heron. O músico tinha 62 anos. A causa da morte do artista ainda não é conhecida.

A notícia foi divulgada primeiramente no Twitter por Jamie Byng (@baddabyng), da editora independente de livros Canongate Books, responsável pelo lançamento do ainda inédito The Last Holiday, último livro do artista.

Gil Scott-Heron é considerado um dos precursores do hip-hop. Sua obra mais conhecida, "The Revolution Will Not Be Televised", é considerada um clássico primário do rap.

Nascido em 1º de abril de 1949, Gil Scott-Heron também era conhecido pelo teor político de suas letras e um símbolo da luta pelos direitos dos negros na década de 60. Ele deveria ter se apresentado no Brasil em novembro de 2010, mas cancelou a vinda ao país por motivos de saúde.

I'm New Here, o último disco de Gil Scott-Heron (e o primeiro em mais de 13 anos) foi lançado em fevereiro de 2010.



Show Dexter e Convidados:debate sobre rap, crack, violência, segurança pública e ressocialização por meio da cultura hip hop.


Estarão reunidos no show grandes expoentes da cultura hip hop brasileira como Dexter, Mano Brown, KLJ, Edi Rock e GOG, Douglas entre outros.  Shows e dabate fazem parte do projeto de discutir por meio da cultura hip hop soluções para o enfrentamento da violência e das drogas, mais especificamente o crack, que tem dizimado diversas famílias no Distrito Federal, para não citar os demais estados brasileiros.
Show e debate acontecerão no dia 11 de junho. O show será realizado na Expo Brasília, no Parque da cidade. O seminário será também no dia 11 de junho, em local com acesso facilitado para quem depende de transporte público, próximo à rodoviária de Brasília.
O debate terá a participação dos MCs GOG, Dexter e Mano Brown falando sobre cultura periférica como forma de combater drogas e violência na juventude.

Edital do Programa de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas-PIBIC-AF- 2011-2012 da Universidade de Brasília (UnB),


DIRIC - Cronogramas, Editais e Resultados


As inscrições do Pibic nas Ações Afirmativas devem ser entregues no Centro de Convivência Negra no horário de 08:30 às 11:30 e das 14:00 às 17:00.
Edital ProIC/DPP/UnB – Pibic nas Ações Afirmativas (CNPq) 2011/2012
O Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação (DPP) torna público o Edital do Programa de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas-PIBIC-AF- 2011-2012 da Universidade de Brasília (UnB), para vigência no período de agosto de 2011 a julho de 2012.

As inscrições do UnB Cerrado (MCT) devem ser entregues na Coordenação do Programa de Iniciação Científica - DPP (Bloco da Reitoria) no horário de 08:30 às 11:30 e das 14:00 às 17:00.
Edital ProIC/DPP/UnB – UnB Cerrado (MCT) 2011/2013
O Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação (DPP) torna público o Edital do Programa de Iniciação Científica dedicado ao Centro de Estudos do Cerrado da Chapada dos Veadeiros (ProIC – UnB Cerrado) 2011-2013 da Universidade de Brasília (UnB), para vigência no período de agosto de 2011 a julho de 2013.

Edital ProIC/DPP/UnB - Pibic(CNPq) 2011/2012
O Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação (DPP) torna público o Edital do Programa de Iniciação Científica 2011-2012 da Universidade de Brasília (UnB), para vigência no período de agosto de 2011 a julho de 2012.

Concurso da Marca do Congresso de Iniciação Científica 2011
Observação:
    O período de inscrição foi prorrogado até dia 20/04/201. Em breve informaremos nova data de divulgação do resultado.

18ª Jornada de Iniciação Cientifica na 63ª Reunião Anual da SBPC, em Goiânia-GO
Resultado da Premiação do 7º Congresso de Iniciação Científica do DF e XVI Congresso de Iniciação Científica da UnB, realizados no período de 08 a 11/11/2010, no ICC Sul da UnB. 

Calendário de Atividades Obrigatórias
Edital ProIC-UnB 2010/2011, Edital Ações Afimartivas 2010/2011, Afroatitude 2010/2011
e Pibic/Balcão 2010/2013.

PARA ORIENTADORES E ALUNOS BOLSISTAS E VOLUNTÁRIOS.
ATIVIDADES OBRIGATÓRIAS
DATAS/PERÍODOS
1) Envio on line do Questionário de Acompanhamento da Pesquisa.
- Instruções para envio do Questionário de Acompanhamento clique aqui 
Orientadores e alunos respondem e enviam eletronicamente um questionário sobre o andamento da pesquisa. O link para tal atividade é o abaixo indicado.


28 de março de 2011 
à 
08 de abril de 2011

2) Envio do Resumo da pesquisa realizada.
- Deverá ser feito no arquivo excel, 
(clique aqui para baixar)
enviado pelo(a) orientador(a) para o email:proic@unb.br, para cada aluno sob sua orientação.
Para publicação nos Anais do XVI Congresso de IC da UnB.


20 de junho de 2011
à
01 de julho de 2011
3) Envio do Relatório Final da pesquisa
O orientador deverá entregar o Relatório Final da pesquisa de cada aluno sob sua orientação, em formato de submissão de artigo científico com no máximo 20 páginas. 
O relatório deverá ser entregue, no formato impresso, assinado pelo(a) orientador(a) e orientando(a) na última página, juntamente com a folha de rosto, devidamente preenchida. O mesmo deverá ser entregue na coordenação do ProIC. 

- Download da folha de rosto



15 de agosto de 2011
à
26 de agosto de 2010

4) Apresentação no Congresso de Iniciação Científica 

O aluno deverá apresentar o trabalho no Congresso, na forma de pôster e com a presença do orientador. 


Previsto para outubro de 2011
- Edital ProIC/DPP/UnB - Pibic(CNPq) 2010/2011 (Download)
- Edital Ações Afirmativas 2010 (Download)
- Edital Concurso Marca ProIC/DPP/UnB Nº 01/2010

Edital Ações Afirmativas 2010 

O Decanato de Pesquisa e Pós-Graduação (DPP) torna público o Edital do Programa de Iniciação Científica nas Ações Afirmativas- PIBIC-AF- 2010-2011 da Universidade de Brasília (UnB), para vigência no período de agosto de 2010 a julho de 2011. 
- Clique aqui para acessar o edital.

Concurso Marca ProIC/DPP/UnB Nº 01/2010 
- Edital Concurso Marca ProIC/DPP/UnB Nº 01/2010
- Confira o resultado do Concurso para criação da Marca do 7º Congresso de Iniciação Científica do Distrito Federal e XVI Congresso de Iniciação Científica da Universidade de Brasília. 

Ações Afirmativas (Período de Inscrição: 28/09/2009 a 02/10/2009)
- Edital 2009/2010


Resultado do Edital das Ações Afirmativas :
- Voluntário
- Remunerado 

Resultado Final:Faixa 1 – Campus Darcy Ribeiro
Faixa 2 – Categoria 1 Recém-Doutor
Faixa 2 – Categoria 2 Lotação Campi

O Programa de Iniciação Científica – ProIC, informa a todos os bolsistas (remunerados) regidos pelo Edital 2009/2010 que o termo de compromisso já está disponível para preenchimento. O termo deverá ser entregue até o dia 09/09/2009 (quarta-feira), na Coordenação do Programa. Para acessar clique no tópico abaixo.

- Edital ProIC/DPP/UnB
 - Pibic(CNPq) 2009/2010 - Edital ProIC/DPP/UnB 2009/2010 - com retificações, 28/04/2009
- Termo de Compromisso Edital 2009/2010
......................................................................................................
Alunos com bolsa "Balcão" no CNPq
Conforme Edital CNPq nº 05/2004 e Resolução Normativa 015/2004 do CNPq, os professores da UnB que possuem bolsa de iniciação científica, na modalidade "balcão", devem cadastrar seus alunos e respectivos trabalhos de pesquisa no ProIC-UnB. Esses alunos devem ser acompanhados e avaliados segundo normas institucionais (Cap. 7, item 7.3 - Edital CNPq 05/2004)
Desta forma, os bolsistas devem comparecer no ProIC-UnB com os seguintes
documentos:
  • Plano de Trabalho - clique aqui para formulário;
  • Dados pessoais;
  • CV lattes do orientador
Os bolsistas devem observar as atividades obrigatórias e demais prazos no Calendário de Atividades do ProIC-UnB acima.

compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More