* Programação
Censura: 16 anos
dia 17/07
Os grupos farão cortejos pela cidade, no dia 17 de julho.
10h/Cortejo na Praia de Copacabana. Concentração: próximo ao Copacabana Palace e próximo a Rua Princesa Isabel.
16h/Cortejo na Pça XV. Concentração na frente do Paço Imperial.
dia 18/07
Local: Térreo
As inscrições para o Seminário de formação sobre cultura afro-brasileira e africana que será oferecido a 120 educadores terá as inscrições abertas a partir do dia 08 de julho no site www.africadiversa.com.br
Aqueles que se credenciaram devem chegar às 8h para retirarem seus crachás, que permitirá seu acesso às atividades: 2 mesas, 1 mini-curso e 2 oficinas.
Local: Terreirinho
Guarda de MOÇAMBIQUE NOSSA SENHORA DAS MERCÊS é uma das mais antigas guardas que integram hoje a Festa de Nossa Senhora do Rosário na cidade de Oliveira/MG. A Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foi criada antes de 1888.
Guarda de CONGO DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO foi fundada em 2005, com a regência das capitãs Kátia Aracelle Gonçalves e Isabela Márcia Muniz, também formada por jovens e crianças que recebem os conhecimentos do Reinado do Rosário. O grupo fará cortejos pela cidade do Rio de Janeiro e a apresentação de abertura do encontro no Centro Municipal das Artes Calouste Gulbenkian.
Local: Teatro Gonzaguinha
Local: Teatro Gonzaguinha
Leitura de texto do artista plástico, escritor, poeta e dramaturgo Abdias do Nascimento pela atriz Débora Almeida. Nesta homenagem teremos a presença de Carmen Luz, representante do IPEAFRO, Instituto de Pesquisas Afro Brasileiras, no Rio de Janeiro, criado por Abdias em 1981.
Local: Teatro Gonzaguinha
Público: 120 educadores
Cada participante do Seminário assistirá as duas mesas, fará um mini-curso do Instituto TEAR, (terça a sexta pela manhã) e poderá escolher ainda duas oficinas (uma de ter/qui e outra de seg/qua). O Seminário será gratuito. Inscrições a partir do dia 08/07 no site www.africadiversa.com.br. Vagas limitadas. Atividades com certificado.
Palestrante/ALBERTO COSTA E SILVA é poeta, ensaísta, memorialista e historiador brasileiro. Ocupa a cadeira número 9 da Academia Brasileira de Letras. Diplomata pelo Instituto Rio Branco. Doutor Honoris Causa em Letras pela Universidade Obafemi Awlowo, na Nigéria,em1986 e em História pela Universidade Federal Fluminense, em 2009. Tem participado de atividades diplomáticas como Presidente da Banca Examinadora dos Altos Estudos do Instituto Rio Branco, membro do Comitê Científico do Programa Rota do Escravo, da UNESCO, Secretário na Embaixada do Brasil em Lisboa. Representou o Brasil em numerosas reuniões internacionais, tendo sido delegado do Brasil na reunião da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África em 1961.Recebeu inúmeras condecorações em países como Brasil, Portugal, Peru, Espanha, Itália, Egito, Gabão, Togo, Costa do Marfim, Camarões.
Palestrante/CAPITÃ PEDRINA DE LOURDES SANTOS, da Guarda de Moçambique de Nossa Senhora das Mercês é a primeira mulher capitã de Moçambique e participa destas festividades há 39 anos. Em Minas Gerais vem realizando projetos de seminários, oficinas de instrumentos musicais, ornamentação, indumentária e de confecção de rosário sempre ligadas a esse universo cultural.
Local: Teatro Gonzaguinha
A Mostra de Cinema surgiu como uma possibilidade de ampliar o campo de visão do público, partilhando novos personagens, lugares, realidades e histórias. Sua realização acontece graças à parceria com três importantes iniciativas na área audiovisual que acontecem na cidade do Rio de Janeiro e que colaboram para valorização, registro e difusão da cultura negra em nosso país. A lista de filmes poderá ser consultada em www.africadiversa.com.br.
De 18 a 22 de julho de 15 às 18h
Curadoria: Patrícia Mont-Mór
A vitoriosa trajetória da Mostra do Filme Etnográfico tornou-se um marco no que se refere ao universo do cinema e do documentário, tendo realizado 14 edições. O evento é idealizado e produzido pela Interior Produções, com curadoria de Patrícia Mont-Mór e, em parceria com o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Ministério da Cultura. As últimas edições da mostra aconteceram no Museu da República, Catete, Rio de Janeiro. A Mostra promove itinerâncias em universidades e escolas.
Curadoria: Cristiano Mota Mendes (gestor técnico da Associação Cultural de Amigos do Museu do Folclore Edison Carneiro)
Oriundo de projeto mais amplo, intitulado "Sensibilização e orientação para salvaguarda do patrimônio cultural imaterial", o Edital de apoio a documentários etnográficos sobre patrimônio cultural imaterial – Etnodoc – foi criado a partir de um grupo de trabalho composto por especialistas do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular e do Departamento de Patrimônio Imaterial, do Iphan. Coube à Associação Cultural de Amigos do Museu de Folclore Edison Carneiro a gestão do projeto, patrocinado pela Petrobras. A Mostra Etnodoc apresenta no encontro alguns documentários contemplados no edital, com foco em temas afro-brasileiros. Atualmente, esses documentários estão sendo exibidos na TV Brasil, parceira do projeto.
Curadoria: Clementino Jr.
Professor no curso de Pós-graduação "África-Brasil, Laços e Diferenças", da Atlântica Educacional com a Pontifícia Universidade Católica de Petrópolis, ministrando a disciplina "África em foco no cinema mundial" e cineasta; ex-professor do Curso de Graduação em Cinema da Universidade Gama Filho, presidente da Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-Metragistas do Rio de Janeiro (ABDeC-RJ) e professor de animação do Cinema Nosso e de projetos educacionais do Anima Mundi. Criou em setembro de 2008 o Cineclube Atlântico Negro, onde convida o público em geral para debater filmes e aspectos que permeiam questões relacionadas a diáspora africana nas Américas. O cineclube foi fundado na Atlântica Educacional na Lapa e migrou, um ano depois, para o Tempo Glauber em Botafogo, sendo um dos raros cineclubes na Zona Sul do Rio de Janeiro, com sessões mensais e gratuitas.
Local: Teatro Gonzaguinha
Os congadeiros vão narrar histórias da tradição do Congado, como o mito de Nossa Senhora do Rosário que é encontrada pelos negros, surgida das águas. O grupo participou do projeto A SANTINHA E OS CONGADEIROS, iniciativa que congrega arte, cidadania e educação, realizado a partir do tripé oficinas, contação de histórias e montagem de espetáculo. Este projeto, idealizado e dirigido por João das Neves, com coordenação da cantora Titane, contempla comunidades afro-descendentes que mantêm a tradição do Congado em Minas Gerais.
Com curadoria de Emanoel Araujo, a exposição "As várias Áfricas do lado de lá do Atlântico", ficará em cartaz no Centro de Artes Calouste Gulbenkian até o dia 4 de setembro, apresentando uma intervenção artística com cinco grandes ráfias tecidas na África Central, além de fotografias, desenhos e esculturas.
de 18 a 22/07
Local: 3º andar
INSTITUTO TEAR/Rio de Janeiro
Desde 1998 o Instituto Tear é uma referência de arte-educação em nosso país. Em 2002 passou a atuar como uma Ong realizando projetos em parcerias com instituições públicas e privadas no trabalho com crianças, adolescentes, jovens e educadores. Em 2005 foi reconhecido como Ponto de Cultura, principalmente por divulgar a cultura local e em prol das garantias dos direitos humanos. A escola irá ministrar três mini- cursos com os temas: dança, música e histórias.
Oficina 1 BEBÊ ABAYOMI/LENA MARTINS A história das Bonecas Abayomi, começou com Lena Martins, uma maranhense militante do movimento de mulheres negras, que procurava na arte popular um instrumento de conscientização e sociabilização. Logo outras mulheres se juntaram ao movimento e fundaram a Cooperativa Abayomi, em 1988. Inspiradas em personagens do cotidiano, contos de fada, circo e orixás, as Bonecas Abayomi, sempre negras, buscam o fortalecimento da auto-estima e reconhecimento da identidade afro-brasileira. São feitas de sobras de panos cedidas pelas confecções, que são amarrados, resgatando o fazer artesanal da forma mais singela, sem costuras e sem cola.
Oficina 5 PERCUSSÃO/RITMOS AFRO-BRASILEIROS/CHICO BATERA Os alunos vão experimentar ritmos como o samba, orientados por Chico Batera, um grande nome entre os percussionistas da música popular brasileira. O artista tocou com Tom Jobim, Elis Regina, Milton Nascimento, Djavan, Gilberto Gil e Sérgio Mendes; gravou com Ella Fitzgerald, Frank Sinatra, Quincy Jones, Joni Mitchel e The Doors.
de 19 a 22/07
Local: Teatro Gonzaguinha
Sessões com filmes da MOSTRA DO FILME ETNOGRÁFICO, da MOSTRA ETNODOC e do CINECLUBE ATLÂNTICO NEGRO. A lista de filmes poderá ser consultada em www.africadiversa.com.br.
dia 19/07
Local: Livraria
LUCIANA SANDRONI é escritora e roteirista, já escreveu vários livros para crianças e jovens, como Ludi na Revolta da Vacina — sobre a famosa revolta popular e o "bota-abaixo" do prefeito Pereira Passos —, laureado com o prêmio O Melhor para Crianças, da Fundação Nacional do Livro Infantil Juvenil.
Local:Teatro Gonzaguinha
Aula-espetáculo sobre o processo de criação do monólogo Sete Ventos, criado pela atriz Débora Almeida, que se baseia em depoimentos de mulheres negras e na mitologia de Iansã. Os textos deste trabalho foram construídos a partir de entrevistas com mulheres como Vanda Ferreira e Conceição Evaristo. O espetáculo foi contemplado com o Prêmio Myriam Muniz 2009.
dia 20/07
Local: Teatro Gonzaguinha
KARINGANA UA KARINGANA Grupo que por meio dos contos de tradição oral de matriz africana e afro-brasileira proporciona o convívio e o encontro entre pessoas que desejam compartilhar histórias. É coordenado por: Silvia Carvalho: contadora de Histórias, psicóloga da UFRJ, professora de Gênero, Família e Saúde, Sanitarista, Mestre em Saúde Pública (FIOCRUZ/ENSP), poetisa, especialista em Cultura, História e Literaturas africanas (UCB/Espaço Atlântica) e pesquisadora dos contos populares no âmbito da saúde; e Alyxandra Gomes: Contadora de Histórias, Doutoranda em Estudos Étnicos e Africanos (POSAFRO/CEAO/UFBA), Mestre em Literatura e História Africana (UNICAMP), professora de História da África, pesquisadora de contos e romances africanos, coordenadora do SEPHIS/Brasil, Editora do Pambazuka News em Língua Portuguesa.
Local: Livraria
ROGÉRIO ANDRADE BARBOSA é professor, escritor, contador de histórias e ex-voluntário das Nações Unidas na Guiné-Bissau. Publicou, em 23 anos de carreira, mais de 80 livros infantis e juvenis e recebeu diversos prêmios, entre eles o PRÊMIO DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS de Literatura Infantil e Juvenil de 2005, o PRÊMIO ORI 2007, da Secretaria das Culturas do Rio de Janeiro, dado em homenagem aos que se destacam na valorização da matriz negra na formação cultural do Brasil.
Local: Teatro Gonzaguinha
FRANÇOIS MOISE BAMBA/Burkina Faso Contador de histórias de Burkina Faso, da casta dos ferreiros, especialista na arte do ferro e fogo, François Moïse Bamba aprendeu a narrar histórias com seu pai. Ele coleta e escreve numerosos contos, tendo publicado diversos livros, principalmente da etnia Sénoufo. O artista é um dos responsáveis pela Maison de La Parole, em Burkina Faso, que realiza anualmente o festival YELEEN, considerado o festival mais importante de narradores na África. Participação: Daniele Ramalho.
dia 21/07
Local: Terreirinho
O projeto Segundo Turno Cultural, da Secretaria Municipal de Cultura em parceria com a Secretaria Municipal de Educação, se propõe a realizar oficinas culturais e artísticas nas escolas da Rede Municipal de Educação, tendo como princípio o comprometimento com uma formação cultural crítica. As crianças da oficina do professor Marciano da Silva vão apresentar o MACULELÊ e A FESTA DO NEGRO NA SENZALA/BATA DO FEIJÃO.
Local: Livraria
HELOÍSA PIRES LIMA A antropóloga gaúcha escreve livros para crianças desde 1995, entre outros Histórias da Preta (Cia das letrinhas, 1998) e Toques do Griô (Melhoramentos, 2011). Já realizou diversas consultorias para o MEC como a atual para os episódios Livros Animados / projeto A Cor da Cultura - TV Futura. Criou e foi editora da Selo Negro Edições - Grupo Summus Editorial.
Local: Teatro Gonzaguinha
RAÍZ DE POLON/Cabo Verde foi fundada em 1991 e hoje é uma referência para os trabalhos de dança e teatro na cidade de Praia; considerado o grupo mais marcante na dança contemporânea cabo-verdiana, já tendo se apresentado em países como Alemanha, Bélgica, Holanda, País de Gales, Suíça, Cuba, Senegal, Mali, Inglaterra, entre outros. Desde 1998, o Raíz de Polon desenvolve um trabalho pioneiro de promoção de dança contemporânea, desenvolvendo projetos e programações.
dia 22/07
Local:Teatro Gonzaguinha
DANIELE RAMALHO é curadora e gestora do encontro "África Diversa". Atua há 20 anos na criação de projetos sobre diversidade cultural nas áreas de teatro, literatura, cultura popular, cultura indígena. Escreveu roteiro de programas para a TV - "Primeiros Povos" /TV BRASIL e "Nossos índios, nossas histórias"/ TV CULTURA e artigos para Instituto de Performance da Universidade de Nova Iorque e para o livro "Contadores de Histórias". Apresentou-se em instituições culturais no Brasil e exterior como Museu do Folclore Edison Carneiro (RJ), Museu do Índio (RJ), Maison du Conte (Paris) e em programações do "Ano do Brasil na França" e "Simpósio Internacional de Contadores de Histórias". Após estudar com o griô Sotigui Kouyaté, em 2002, passou a pesquisar histórias africanas. Em janeiro de 2011 representou o Brasil no festival YELEEN realizado na Maison de La Parole, em Burkina Faso/África e tem convite para festivais em Benin, Mali e Cuba. Participação: François Moïse Bamba.
Local: Livraria
SONIA ROSA nasceu no Rio de Janeiro é pedagoga, especialista em leitura e escritora com mais de 30 livros editados. A autora dá nome a várias salas de leitura no Rio de Janeiro. Palmas e vaias é o oitavo fruto de sua parceria com a Pallas Editora, que já rendeu também a publicação de Maracatu, Jongo, O tabuleiro da baiana, Capoeira, Feijoada, A lenda do timbó e O menino Nito.
APRESENTAÇÃO DO JONGO DE PINHEIRAL
Local: Terreirinho
O Jongo ou Caxambu é um ritmo cujas matrizes vieram da região africana do Congo-Angola para o Brasil-Colônia, com negros de origem Banto, chamados de Angolas, Congos, Cambindas, Benguelas e Moçambiques - e foram os primeiros escravos que chegaram no Brasil. O Jongo do Pinheiral se destaca por sua originalidade e tradição. Atualmente, este grupo está sob responsabilidade do Centro de referência de Estudo Afro do Sul Fluminense (CREASF), ONG fundada em 1998, onde está sediado um Ponto de Cultura, cujo nome é Centro de Referência do Jongo de Pinheiral. Em dezembro de 2005 o jongo foi tombado como patrimônio cultural imaterial do Brasil pelo IPHAN, configurando mais uma conquista para todas as comunidades jongueiras que lutam pela preservação desta importante manifestação cultural.
0 comentários:
Postar um comentário
deixa aqui seu comentário